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Informe Saúde

Informe Saúde: Dia Mundial de Conscientização do Autismo

  • Publicado: Terça, 13 de Abril de 2021, 17h27
  • Última atualização em Terça, 13 de Abril de 2021, 17h27
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Em 2007, a ONU declarou todo 2 de abril como o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. A data tem por objetivo difundir informações para a população sobre o autismo e assim reduzir a discriminação e o preconceito que cercam as pessoas afetadas pelo transtorno.

O azul é a cor representativa do Autismo e isto se dá pelo fato de haver, em média, 4 homens para cada mulher com o transtorno.

O QUE É O AUTISMO?

Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) — é uma condição de saúde caracterizada por déficit na comunicação social (socialização e comunicação verbal e não verbal) e comportamento (interesse restrito e movimentos repetitivos). Não há só um, mas muitos subtipos do transtorno. Tão abrangente que se usa o termo “espectro”, pelos vários níveis de suporte que necessitam — há desde pessoas com outras doenças e condições associadas, como deficiência intelectual e epilepsia, até pessoas independentes, com vida comum, algumas nem sabem que são autistas, pois jamais tiveram diagnóstico (Revista Autismo,2020). 

QUAIS SÃO OS SINAIS DE AUTISMO?

  • Não manter contato visual por mais de 2 segundos;
  • Não atender quando chamado pelo nome;
  • Isolar-se ou não se interessar por outras crianças;
  • Alinhar objetos;
  • Ser muito preso a rotinas a ponto de entrar em crise;
  • Não brincar com brinquedos de forma convencional;
  • Fazer movimentos repetitivos sem função aparente;
  • Não falar ou não fazer gestos para mostrar algo;
  • Repetir frases ou palavras em momentos inadequados, sem a devida função (ecolalia);
  • Não compartilhar seus interesses e atenção, apontando para algo ou não olhar quando apontamos algo;
  • Girar objetos sem uma função aparente;
  • Interesse restrito por um único assunto (hiperfoco);
  • Não imitar;
  • Não brincar de faz-de-conta;
  • Hipersensibilidade ou hiper-reatividade sensorial.

Como se faz o diagnóstico?

Não existem exames laboratoriais ou de imagem que diagnostiquem o autismo. Os pais são os primeiros a notar algo diferente nas crianças.

Quando bebê mostra-se indiferente à estimulação por pessoas ou brinquedos, focando sua atenção por longos períodos em determinados itens. Outras crianças começam com um desenvolvimento normal nos primeiros meses para mais tarde tornar-se isolado a tudo e a todos. Normalmente, o diagnóstico é feito clinicamente através de entrevista e histórico do paciente. No entanto, tem famílias que levam anos para perceber algo anormal na criança, causando atraso para o início de uma educação especial, pois quanto antes se inicia o tratamento, melhor é o resultado.

Daí a importância de se manter atento e vigilante ao comportamento das crianças, para que se possa identificar, o quanto antes, algum comportamento que possa sugerir o autismo.

Como ocorre o tratamento?

Embora algumas pessoas com TEA possam viver de forma independente, existem outras com deficiências severas que precisam de atenção e apoio constante ao longo de suas vidas. As intervenções psicossociais baseadas em evidência, tais como terapia comportamental e programas de treinamento para pais, podem reduzir as dificuldades de comunicação e de comportamento social e ter um impacto positivo no bem-estar e na qualidade de vida de pessoas com TEA e seus cuidadores. As intervenções voltadas para pessoas com TEA devem ser acompanhadas de atitudes e medidas amplas que garantam que os ambientes físicos e sociais sejam acessíveis, inclusivos e acolhedores.

Dessa forma o tratamento deve ser feito por uma equipe multi e interdisciplinar:

  • Tratamento médico - formado por pediatra, neurologista, psiquiatra.
  • Tratamento não-médico - formado por psicólogo, fonoaudiólogo, pedagogo, terapeuta ocupacional, fisioterapeuta e orientador familiar.

Contudo, é importante destacar que a família é a base do tratamento com envolvimento total ao mesmo, estes devem procurar uma fonte de apoio e procurar se informar ao máximo sobre o autismo, para poder auxiliar no tratamento.

Conheça algumas leis importantes para o Autismo

 

Fonte: Setor Ambulatorial do IFPA Campus Belém

 

 

 

 

 

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