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Informe Saúde

Informe Saúde: Combate à hipertensão arterial

  • Publicado: Terça, 27 de Abril de 2021, 09h09
  • Última atualização em Terça, 27 de Abril de 2021, 11h05
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A hipertensão arterial é uma doença crônica não transmissível, podendo ser classificada como primária ou secundária. Tem como característica ser silenciosa e é considerada um fator de risco para eventos cardiovasculares, como: Acidente Vascular Encefálico (AVE), Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) e Doença Obstrutiva Periférica.

Na grande maioria dos casos, a hipertensão arterial é de origem multifatorial, estando associada aos fatores de risco modificáveis e não modificáveis, os quais interferem no curso da doença.

Fatores como alimentação inadequada, sedentarismo, uso de tabaco, consumo excessivo de álcool, estresse, glicemia elevada, colesterol e/ou triglicérides elevados, sobrepeso e obesidade são fatores de risco modificáveis. São reconhecidos como fatores não modificáveis para hipertensão arterial, sexo, idade, etnia e história familiar (Sociedade Brasileira de Cardiologia, 2020).

1. Você sabe o que é hipertensão?

Segundo a definição do Ministério da Saúde, a hipertensão arterial, popularmente conhecida como pressão alta, é uma doença crônica caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias. Ela acontece quando os valores das pressões máxima e mínima são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg (ou 14 por 9).

A pressão alta faz com que o coração tenha que exercer um esforço maior do que o normal para que o sangue seja distribuído corretamente no corpo. A doença está frequentemente associada a alterações de colesterol, excesso de peso, intolerância à glicose e diabetes mellitus.

2. Dor de cabeça e tontura? É bom ficar de olho!

A dor de cabeça e a tontura estão entre os sintomas da hipertensão. Mas ainda é possível perceber a visão embaçada, zumbido no ouvido e dores no peito como sinais da doença. Em muitos casos, ela pode ser até mesmo silenciosa e não apresentar sinais ou sintomas. Por esse motivo, é sempre bom verificar regularmente a pressão.

3. Se a pressão normalizou, continue usando o medicamento!

O uso correto e regular da medicação é essencial para o controle adequado da pressão arterial. Um problema muito comum é a pessoa descuidar do uso do medicamento quando está se sentido bem. Ou seja, quando não está apresentando nenhum dos sintomas.

Porém, parar de tomar ou esquecer o medicamento faz com que a pressão volte a subir, além de aumentar o risco de complicações. Por isso, se a pressão melhorou, continue usando a medicação conforme a orientação recebida pelo profissional de saúde.

4. Uma pitada de sal, mas nem tanto!

A alimentação é muito importante. O consumo excessivo de sal está relacionado ao aumento no risco de doenças crônicas, como a hipertensão. Os alimentos ultraprocessados, como enlatados, salgadinhos e embutidos, são ricos em sódio, que é o principal componente do sal.

Por outro lado, a alimentação baseada na comida de verdade pode ser uma aliada no tratamento e controle da doença. As preparações feitas em casa garantem a origem dos ingredientes e a dosagem correta dos temperos, incluindo o sal, que deve ser usado em quantidades mínimas.

Manter essa dieta contribui para a ingestão de nutrientes que auxiliam no controle da pressão arterial, como potássio, magnésio, cálcio e fibras alimentares. Esse tipo de alimentação auxilia não apenas no controle da pressão arterial, mas também na obtenção e manutenção de um peso saudável.

5. Atividade física no controle da hipertensão

A hipertensão não tem cura, mas tem controle e tratamento, sendo que a atividade física contribui nesse processo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o recomendado é que a população com mais de 18 anos pratique atividade física moderada/vigorosa pelo menos 150 minutos/semanais para gerar benefícios à saúde.

Portanto, não só para o controle, mas também para a prevenção da doença, é necessária a adoção de comportamentos saudáveis na sua rotina de vida, como a inclusão de práticas regulares de atividade física.

6. Durante a pandemia, o cuidado é redobrado para os hipertensos.

Pacientes portadores de doenças crônicas estão dentro do grupo de risco, uma vez que essas enfermidades agravam o quadro de Covid-19. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), pacientes com condições crônicas pré-existentes, como a hipertensão, apresentaram versões mais graves da doença causada pelo novo Coronavírus.

Isso significa dizer que a infecção se desenvolveu rapidamente para a síndrome do desconforto respiratório agudo, insuficiência respiratória aguda e outras complicações. Vale lembrar ainda que a hipertensão pode estar associada a outras doenças também, como obesidade, diabetes e problemas cardíacos.

Desse modo, manter o controle da pressão arterial é uma forma de se prevenir de formas graves de COVID-19. Mais do que nunca, é importante seguir o tratamento adequadamente e continuar o acompanhamento com profissional de saúde.

REFERÊNCIAS

Sociedade Brasileira de Cardiologia: https://www.portal.cardiol.br/post/dia-nacional-da-preven%C3%A7%C3%A3o-e-controle-da-hipertens%C3%A3o-arterial-26-de-abril

Ministério da Saúde https://saudebrasil.saude.gov.br/eu-quero-me-alimentar-melhor/6-coisas-que-voce-precisa-saber-sobre-a-hipertensao

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