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Informe Saúde

Informe Saúde: Setembro Verde - Doar órgãos é um gesto de amor

  • Publicado: Terça, 22 de Setembro de 2020, 18h46
  • Última atualização em Terça, 22 de Setembro de 2020, 18h48
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Dia 27 de setembro é considerado o Dia Nacional de Doação de Órgãos, data esta instituída pela Lei nº 11.584/2.007 e que visa conscientizar a sociedade sobre a importância da doação e, ao mesmo tempo, fazer com que as pessoas conversem com seus familiares e amigos sobre o assunto.

Contudo, muitas dúvidas e inseguranças ainda existem quando falamos sobre o assunto. Dessa forma o Ministério da Saúde faz os seguintes esclarecimentos sobre doação de órgãos e tecidos.

QUAIS SÃO OS TIPOS DE DOAÇÃO?

1 - Doação em vida ocorre em qualquer pessoa saudável e legalmente capaz que concorde com a doação, desde que não prejudique a sua própria saúde. O doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado, parte dos pulmões e medula óssea. Pela Lei, parentes até o quarto grau (avós, pais, irmãos, tios, sobrinhos, primos e netos) e cônjuges podem ser doadores. Pessoas não aparentadas podem doar somente com autorização judicial (exceto se for doação de medula óssea).

2 - Doação após a morte ocorre com qualquer pessoa em morte encefálica, vítima de dano cerebral irreversível. O doador falecido em morte encefálica pode doar órgãos e tecidos (pele, córnea, ossos e valvas).

O QUE PRECISO FAZER PARA SER UM DOADOR?

É preciso avisar sua família sobre seu desejo solidário de se tornar um doador após a morte. Não é necessário deixar a vontade expressa em documentos ou cartórios, basta que sua família atenda ao seu pedido e autorize a doação de órgãos e tecidos.

POSSO TER CERTEZA DO DIAGNÓSTICO DE MORTE ENCEFÁLICA?

Sim. No Brasil, o diagnóstico de morte encefálica é regulamentado por uma Resolução do Conselho Federal de Medicina, que determina serem necessários dois exames clínicos realizados por médicos diferentes e um exame complementar (gráfico, metabólico ou de imagem).

QUAIS ÓRGÃOS E TECIDOS PODEM SER OBTIDOS DE UM DOADOR FALECIDO?

Coração, pulmões, fígado, pâncreas, intestino, rins, córnea, valvas cardíacas, pele, ossos e tendões. Um único doador pode salvar inúmeras vidas. A retirada dos órgãos é realizada em centro cirúrgico, como qualquer outra cirurgia.

PARA QUEM VÃO OS ÓRGÃOS?

Os órgãos doados vãos para pacientes que necessitam de transplante e estão aguardando em uma lista de espera unificada e informatizada, em uma mesma base de dados. Cabe à Central Estadual de Transplantes, por meio desse sistema, gerar a lista de receptores compatíveis com o doador em questão. Se não existirem receptores compatíveis ou o estado não realizar a modalidade de transplante referente ao órgão doado, o órgão é ofertado à Central Nacional de Transplantes CNT/MS para a distribuição nacional. A posição na lista de espera é definida por critérios técnicos de compatibilidade entre doador e receptor (tais como a compatibilidade sanguínea, antropométrica, gravidade do quadro e tempo de espera em lista do receptor). Para alguns tipos de transplantes é exigida, ainda, a compatibilidade genética.

APÓS A DOAÇÃO, O CORPO DO DOADOR FICA DEFORMADO?

Não. Após a retirada dos órgãos, é feita a recomposição do corpo e o doador poderá ser velado normalmente.

 

Doar órgão é um ato de amor pelo próximo #avidacontinua

 

Fonte: 

Ministério da Saúde: http://portalarquivos.saude.gov.br/campanhas/doeorgaos/

Ministério da Saúde: https://portalarquivos.saude.gov.br/campanhas/doeorgaos/downloads/MS_Doacao_Publico_Geral_14x21.pdf

Setor Ambulatorial do IFPA  Campus Belém

 

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