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Informe Saúde

Informe Saúde: Diabetes Melitus

  • Publicado: Terça, 22 de Junho de 2021, 11h45
  • Última atualização em Terça, 22 de Junho de 2021, 20h22
  • Acessos: 2423
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A diabetes mellitus (DM) é um importante e crescente problema de saúde para todos os países, independentemente do seu grau de desenvolvimento.

A mesma é caracterizada como uma síndrome metabólica de origem múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos. A insulina é produzida pelo pâncreas e é responsável pela manutenção do metabolismo da glicose e a falta desse hormônio provoca déficit na metabolização da glicose e, consequentemente, diabetes. Caracteriza-se por altas taxas de açúcar no sangue (hiperglicemia) de forma permanente.

O aumento da prevalência do diabetes está associado a diversos fatores, como:

  • Rápida urbanização
  • Transição epidemiológica
  • Transição nutricional
  • Maior frequência de estilo de vida sedentário
  • Maior frequência de excesso de peso
  • Crescimento e envelhecimento populacional
  • Maior sobrevida dos indivíduos com diabetes

 Tipos de diabetes: 

  1. Diabetes melitus tipo 1

Em algumas pessoas, o sistema imunológico ataca equivocadamente as células beta. Logo, pouca ou nenhuma insulina é liberada para o corpo. Como resultado, a glicose fica no sangue, em vez de ser usada como energia. Esse é o processo que caracteriza o Tipo 1 de diabetes, que concentra entre 5 e 10% do total de pessoas com a doença.

O Tipo 1 aparece geralmente na infância ou adolescência, mas pode ser diagnosticado em adultos também. Essa variedade é sempre tratada com insulina, medicamentos, planejamento alimentar e atividades físicas, para ajudar a controlar o nível de glicose no sangue.

  1. Diabetes 2

O Tipo 2 aparece quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz; ou não produz insulina suficiente para controla a taxa de glicemia.

Cerca de 90% das pessoas com diabetes têm o Tipo 2. Ele se manifesta mais frequentemente em adultos, mas crianças também podem apresentar. Dependendo da gravidade, ele pode ser controlado com atividade física e planejamento alimentar. Em outros casos, exige o uso de insulina e/ou outros medicamentos para controlar a glicose.

Diabetes gestacional

Durante a gravidez, para permitir o desenvolvimento do bebê, a mulher passa por mudanças em seu equilíbrio hormonal. A placenta, por exemplo, é uma fonte importante de hormônios que reduzem a ação da insulina, responsável pela captação e utilização da glicose pelo corpo. O pâncreas, consequentemente, aumenta a produção de insulina para compensar este quadro.

Em algumas mulheres, entretanto, este processo não ocorre e elas desenvolvem um quadro de diabetes gestacional, caracterizado pelo aumento do nível de glicose no sangue. Quando o bebê é exposto a grandes quantidades de glicose ainda no ambiente intrauterino, há maior risco de crescimento excessivo (macrossomia fetal) e, consequentemente, partos traumáticos, hipoglicemia neonatal e até de obesidade e diabetes na vida adulta.  

 Sintomas

Os principais sintomas do diabete são: fome e sede excessiva e vontade de urinar várias vezes ao dia. Porém a depender do tipo de diabetes alguns sintomas podem ser mais específicos.

Sintomas do diabetes tipo 1:

  • Fome frequente;
  • Sede constante;
  • Vontade de urinar diversas vezes ao dia;
  • Perda de peso;
  • Fraqueza;
  • Fadiga;
  • Mudanças de humor;
  • Náusea e vômito.

 Sintomas do diabetes tipo 2: 

  • Fome frequente;
  • Sede constante;
  • Formigamento nos pés e mãos;
  • Vontade de urinar diversas vezes;
  • Infecções frequentes na bexiga, rins, pele e infecções de pele;
  • Feridas que demoram para cicatrizar;
  • Visão embaçada.

 

 Prevenção e controle:

 Pacientes com história familiar de DM devem ser orientados a:

  • Manter o peso normal;
  • Não fumar;
  • Controlar a pressão arterial;
  • Evitar medicamentos que potencialmente possam agredir o pâncreas;
  • Praticar atividade física regular.

Pacientes com DM devem ser orientados a:

  • Realizar exame diário dos pés para evitar o aparecimento de lesões;
  • Manter uma alimentação saudável;
  • Utilizar os medicamentos prescritos; praticar atividades físicas;
  • Manter um bom controle da glicemia, seguindo corretamente as orientações médicas.

 Complicações da Diabetes

A falta de controle do DM pode ocasionar lesões e complicações em órgãos alvos.

            Fonte: Sociedade Brasileira de Diabetes, 2020.

  • Retinopatia diabética
  • Neuropatia diabética
  • Pé diabético
  • Infarto do miocárdio e Acidente Vascular Cerebral
  • Infecções

 Tratamento

 Uma das coisas mais importantes é controlar o nível de glicose no sangue, para evitar complicações que pode ser realizado pelo uso de medicações e por medidas não medicamentosas como controle do peso, pratica de atividade física e estilo de vida, por exemplo.

É importante seguir as orientações para que a medição seja feita nos horários corretos, nas situações corretas e com a frequência ideal.

REFERÊNCIAS

Ministério da Saúde: http://bvsms.saude.gov.br/dicas-em-saude/2052-diabetes,VMCKMXMM

DIRETRIZES. Sociedade Brasileira de Diabetes 2019-2020. https://www.diabetes.org.br/profissionais/images/DIRETRIZES-COMPLETA-2019-2020.pdf

Sociedade Brasileira de Diabetes: https://www.diabetes.org.br/publico/diabetes/tipos-de-diabetes

Sociedad; e Brasileira de Diabeteshttps://www.diabetes.org.br/publico/diabetes/diagnostico-e-tratamento

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