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Informe Saúde

Julho Amarelo - mês de luta contra as hepatites virais

  • Publicado: Terça, 13 de Julho de 2021, 09h56
  • Última atualização em Terça, 13 de Julho de 2021, 09h57
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A campanha “Julho Amarelo” foi instituída no Brasil pela Lei nº 13.802/2019 e tem por finalidade reforçar as ações de vigilância, prevenção e controle das hepatites virais.

É o mês de reforçar a importância da prevenção e do diagnóstico precoce das Hepatites Virais mês de lembrar que, embora não existam vacinas para todos os tipos de hepatites, é possível prevenir.

A hepatite é uma inflamação do fígado que pode ser causada por vírus ou pelo uso de alguns medicamentos, álcool e outras drogas, assim como por doenças autoimunes, metabólicas ou genéticas.

Os sintomas da doença são bastante silenciosos na maioria das vezes, mas quando aparecem, estes se manifestam na forma de cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.
No caso específico das hepatites virais, que são o objeto da campanha Julho Amarelo, estas são inflamações causadas por vírus classificados pelas letras do alfabeto em A, B, C, D (Delta) e E.

Hepatite A: tem o maior número de casos, está diretamente relacionada às condições de saneamento básico e de higiene. É uma infecção leve e se cura sozinha. Existe vacina.
Hepatite B: é o segundo tipo com maior incidência; atinge maior proporção de transmissão por via sexual e contato sanguíneo. A melhor forma de prevenção para a hepatite B é a vacina, associada ao uso do preservativo.
Hepatite C: tem como principal forma de transmissão o contato com sangue. É considerada a maior epidemia da humanidade hoje, cinco vezes superior à AIDS/HIV. A hepatite C é a principal causa de transplantes de fígado. A doença pode causar cirrose, câncer de fígado e morte. Não tem vacina.
Porém vale lembrar que, embora não exista vacina para a Hepatite C, hoje existe tratamento eficaz contra a doença, desde que seja iniciado precocemente.
Hepatite D: causada pelo vírus da hepatite D (VHD) ocorre apenas em pacientes infectados pelo vírus da hepatite B. A vacinação contra a hepatite B também protege de uma infecção com a hepatite D.
Hepatite E: causada pelo vírus da hepatite E (VHE) e transmitida por via digestiva (transmissão fecal-oral), provocando grandes epidemias em certas regiões. A hepatite E não se torna crônica, porém, mulheres grávidas que forem infectadas podem apresentar formas mais graves da doença.

No Brasil, as hepatites virais mais comuns são causadas pelos vírus A, B e C. Existem ainda, com menor frequência, o vírus da hepatite D (mais comum na região Norte do país) e o vírus da hepatite E, que é menos frequente no Brasil.

A falta do conhecimento da existência da doença é o grande desafio, por isso é importante a busca por informações e a realização de exames e caso o resultado seja positivo a consulta médica e o inicio do tratamento, que está disponível na rede pública de saúde, são fundamentais.

Referências:
https://bvsms.saude.gov.br/julho-amarelo-mes-de-luta-contra-as-hepatites-virais/
https://infectologia.org.br/campanhas/julho-amarelo/

 

 

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