Informe Saúde: Janeiro Roxo
Em 2016, o Ministério da Saúde oficializou o mês de janeiro e consolidou a cor roxa para campanhas educativas sobre a hanseníase. A doença coloca o Brasil em segundo lugar em número de casos, atrás apenas da Índia.
O que é hanseníase?
É uma doença infecciosa e contagiosa, que causa manchas esbranquiçadas ou avermelhadas na pele. A pele também pode ter alteração da sensibilidade e o paciente não sente (ou tem sensibilidade diminuída) calor, frio, dor e mesmo o toque. É comum ter sensação de formigamento, fisgadas ou dormência nas extremidades (pés, mãos) e em algumas áreas pode haver diminuição do suor e de pelos. Atenção: o paciente pode ter dificuldades para segurar objetos, pode queimar-se e não sentir ou, por exemplo, perder os chinelos sem perceber. A doença pode provocar o surgimento de caroços e placas em qualquer local do corpo e diminuição da força muscular (Sociedade Brasileira de Hansenologia, 2020).
Como é feito o diagnóstico da hanseníase?
O diagnóstico precisa ser feito o quanto antes. A doença pode ser diagnosticada em uma consulta médica em consultório ou ambulatório. O médico analisa lesões na pele com manchas e alterações neurológicas específicas. O serviço público de saúde em todo o Brasil oferece gratuitamente o tratamento.
O Ministério da Saúde alerta que quanto mais cedo diagnosticar a hanseníase, mais cedo à pessoa poderá ser tratada, e assim evitar sequelas. A doença tem cura e o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza gratuitamente do diagnóstico ao tratamento.
Como é feito o tratamento da hanseníase?
A hanseníase tem cura. Quanto mais cedo o tratamento, menores são as agressões aos nervos e é possível evitar complicações. O paciente que inicia o tratamento não transmite a doença.
O Sistema Único de Saúde disponibiliza o tratamento e acompanhamento da doença em unidades básicas de saúde e em referências. O tratamento da doença é realizado com uma associação de antibimicrobianos, recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
A alta por cura é dada após a administração do número de doses preconizadas pelo esquema terapêutico, dentro do prazo recomendado. O tratamento da hanseníase é ambulatorial, ou seja, não necessita de internação.
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