Projeto "Na Rede de Ananse": lançamento neste sábado, às 17 horas

Criar uma rede de contadores e ouvintes que conheçam e divulguem as histórias tradicionais do repertório cultural de diferentes povos que habitaram e habitam a região amazônica. Esse é o objetivo do projeto “Na Rede de Ananse”, que será lançado neste sábado (30/1), às 17 horas, numa live transmitida pelo canal do Youtube.

O evento contará com a participação da professora de Artes, Silvia Silva; com a egressa do curso de Licenciatura em Letras, Francielle Saraiva; e os graduandos de Licenciatura em Pedagogia, Antônio Carlos Ribeiro (mediador), Auricélia Monte e Abigail do Rosário.

“Na Rede de Ananse nasceu da ideia de contar história para quem quer e precisa ouvir”, explicou a professora Sílvia Silva, coordenadora do projeto, que está ligado ao Núcleo de Arte e Cultura Campus Belém e à Diretoria de Extensão (DEX).

“Somando-se à interação que existe entre o contador de história e seus ouvintes, junta-se o aconchego da voz e da relação de compartilhar emoções da narrativa. A proposta é contar história como meio de restabelecer nossa humanidade neste contexto de pandemia, em que se busca formas de contato indireto, mas, ao mesmo tempo, experiências compartilhadas que nos ajudem a suportar as adversidades de forma equilibrada”, completou.

O projeto “Na Rede de Ananse” (Ananse é o nome de uma astuta aranha, personagem principal de um dos mais famosos contos africanos) consiste na produção de vídeos de contação de história de contos tradicionais de matriz afro-ameríndia narradas por contadores que fizeram e fazem parte do IFPA - incluindo egressos, docentes, discentes e outros servidores.

Os primeiros vídeos estão sendo gravados e editados para entrarem no ar pelo canal do YouTube, gerenciado pelo Núcleo de Arte e Cultura do IFPA Campus Belém, com apoio do Núcleo de Produções Audiovisuais (NPA), da Coordenação de Licenciatura em Pedagogia Campus Belém e do Setor de Artes Visuais (SAV). O canal será alimentado também por outros vídeos gravados por voluntários.