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Informe Saúde

Informe Saúde: Malária

  • Publicado: Segunda, 28 de Março de 2022, 15h52
  • Última atualização em Segunda, 28 de Março de 2022, 15h52
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A malária é uma doença infecciosa, febril, potencialmente grave, causada pelo parasita do gênero Plasmodium, transmitido ao homem, na maioria das vezes pela picada de mosquitos do gênero Anopheles infectados e que pode atingir qualquer pessoa.

No Brasil, a maioria dos casos da doença se concentra na região Amazônica, composta pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.

A malária não é uma doença contagiosa. Para que a transmissão aconteça é necessário a participação de um vetor, que no caso é a fêmea do mosquito Anopheles. No Brasil existem três espécies de Plasmodium que afetam o ser humano: P. falciparum, P. vivax e P. malariae.

Os sintomas mais comuns da malária são:

  • febre alta;
  • calafrios;
  • tremores;
  • sudorese;
  • dor de cabeça, que podem ocorrer de forma cíclica.

Muitas pessoas, antes de apresentarem estas manifestações mais características podem sentir  náuseas, vômitos, cansaço e falta de apetite. A malária é uma doença que tem cura e o tratamento é eficaz, simples e gratuito. Entretanto, a doença pode evoluir para suas formas graves se não for diagnosticada e tratada de forma oportuna e adequada.

 Gestantes, crianças e pessoas infectadas pela primeira vez estão sujeitas a maior gravidade da doença, principalmente por infecções pelo P. falciparum, que, se não tratadas adequadamente e em tempo hábil, podem ser letais.

 A malária grave caracteriza-se por um ou mais desses sinais e sintomas:

  • prostração;
  • alteração da consciência;
  • dispnéia ou hiperventilação;
  • convulsões;
  • hipotensão arterial ou choque;
  • hemorragias;
  • Entre outros.

 

Diagnóstico

A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que o diagnóstico dos pacientes com suspeita de malária se dê por meio de exames parasitológicos por microscopia ou de testes rápidos de diagnósticos.

Lembrando que o diagnóstico precoce é essencial para o bom prognóstico do paciente e depende da suspeição clínica.

 

Tratamento

Após a confirmação da malária, o paciente recebe o tratamento em regime ambulatorial, com comprimidos que são fornecidos gratuitamente em unidades do Sistema Único de Saúde. Somente os casos graves deverão ser hospitalizados de imediato.

O tratamento indicado depende de alguns fatores, como a espécie do protozoário infectante; a idade e o peso do paciente; condições associadas, tais como gravidez e outros problemas de saúde; além da gravidade da doença.

Quando realizado de maneira correta e em tempo oportuno, o tratamento garante a cura da doença.

 

Prevenção

 Algumas medidas de prevenção são:

  • uso de mosquiteiros;
  • roupas que protejam pernas e braços;
  • telas em portas e janelas;
  • uso de repelentes;
  • pequenas obras de saneamento para eliminação de criadouros do vetor;
  • aterro;
  • limpeza das margens dos criadouros.

 

Referências:

Malária. Ministério da Saúde. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/m/malaria#:~:text=A%20mal%C3%A1ria%20%C3%A9%20uma%20doen%C3%A7a,poucos%20ou%20mesmo%20nenhum%20sintoma.

Malária. FIOCRUZ. Disponível em: https://portal.fiocruz.br/taxonomia-geral-7-doencas-relacionadas/malaria

 

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