Informe Saúde: Malária
A malária é uma doença infecciosa, febril, potencialmente grave, causada pelo parasita do gênero Plasmodium, transmitido ao homem, na maioria das vezes pela picada de mosquitos do gênero Anopheles infectados e que pode atingir qualquer pessoa.
No Brasil, a maioria dos casos da doença se concentra na região Amazônica, composta pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.
A malária não é uma doença contagiosa. Para que a transmissão aconteça é necessário a participação de um vetor, que no caso é a fêmea do mosquito Anopheles. No Brasil existem três espécies de Plasmodium que afetam o ser humano: P. falciparum, P. vivax e P. malariae.
Os sintomas mais comuns da malária são:
- febre alta;
- calafrios;
- tremores;
- sudorese;
- dor de cabeça, que podem ocorrer de forma cíclica.
Muitas pessoas, antes de apresentarem estas manifestações mais características podem sentir náuseas, vômitos, cansaço e falta de apetite. A malária é uma doença que tem cura e o tratamento é eficaz, simples e gratuito. Entretanto, a doença pode evoluir para suas formas graves se não for diagnosticada e tratada de forma oportuna e adequada.
Gestantes, crianças e pessoas infectadas pela primeira vez estão sujeitas a maior gravidade da doença, principalmente por infecções pelo P. falciparum, que, se não tratadas adequadamente e em tempo hábil, podem ser letais.
A malária grave caracteriza-se por um ou mais desses sinais e sintomas:
- prostração;
- alteração da consciência;
- dispnéia ou hiperventilação;
- convulsões;
- hipotensão arterial ou choque;
- hemorragias;
- Entre outros.
Diagnóstico
A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que o diagnóstico dos pacientes com suspeita de malária se dê por meio de exames parasitológicos por microscopia ou de testes rápidos de diagnósticos.
Lembrando que o diagnóstico precoce é essencial para o bom prognóstico do paciente e depende da suspeição clínica.
Tratamento
Após a confirmação da malária, o paciente recebe o tratamento em regime ambulatorial, com comprimidos que são fornecidos gratuitamente em unidades do Sistema Único de Saúde. Somente os casos graves deverão ser hospitalizados de imediato.
O tratamento indicado depende de alguns fatores, como a espécie do protozoário infectante; a idade e o peso do paciente; condições associadas, tais como gravidez e outros problemas de saúde; além da gravidade da doença.
Quando realizado de maneira correta e em tempo oportuno, o tratamento garante a cura da doença.
Prevenção
Algumas medidas de prevenção são:
- uso de mosquiteiros;
- roupas que protejam pernas e braços;
- telas em portas e janelas;
- uso de repelentes;
- pequenas obras de saneamento para eliminação de criadouros do vetor;
- aterro;
- limpeza das margens dos criadouros.
Referências:
Malária. Ministério da Saúde. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/m/malaria#:~:text=A%20mal%C3%A1ria%20%C3%A9%20uma%20doen%C3%A7a,poucos%20ou%20mesmo%20nenhum%20sintoma.
Malária. FIOCRUZ. Disponível em: https://portal.fiocruz.br/taxonomia-geral-7-doencas-relacionadas/malaria
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